Superintendente do MAPA-ES defende reestruturar portos do ES para potencializar a exportação da prod

Publicado em 11/08/2023

O superintendente federal de agricultura Guilherme Gomes de Souza é o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Espírito Santo. Em entrevista ao Sindiex, ele ressalta a atuação plural do ministério, a gestão do Vigiagro, o diálogo com os atores do comércio exterior capixaba e a importância de reestruturar os portos para que a produção agrícola capixaba seja toda exportada pelo próprio Estado.

Qual é o papel do superintendente do Mapa frente ao Estado e demais instituições? 

O superintendente tem a incumbência de efetuar o papel de representação institucional do Mapa nas unidades da federação, além de ser o gestor da Superintendência Federal de Agricultura no Estado. Desta forma, somos responsáveis por implementar, cativar e ampliar as relações do ministério com as instituições, com o setor produtivo e com os servidores da instituição. Como produtor rural, e também ex-dirigente de outros órgãos públicos, digo que a condição de gestor é sempre um desafio muito grande, porque é preciso ir além da informação, é preciso conhecer para desempenhar um papel que atenda às necessidades da instituição e da sociedade que espera resultados.

Existem projetos e ações diretamente ligados ao seguimento de comércio exterior no Estado? 

O Espírito Santo tem uma diversidade muito grande de produção na área agrícola e pecuária. Somos o primeiro e segundo em diversas produções agrícolas. No entanto, seria muito interessante que os portos, em especial, possam se reestruturar para que nossas produções sejam todas exportadas pelo próprio Estado. Sabemos que o comércio exterior capixaba vem passando por um momento de transformação muito forte, haja visto, a criação de uma ZPE em Aracruz, conjugada com a construção de um novo terminal de cargas gerais. Além disso, temos o surgimento de novos voos internacionais de aeronaves cargueiras que levarão nossos produtos a outros continentes. Tais fatores potencializarão demasiadamente o setor de comércio exterior do ES, e nós, como gestores do Mapa, estamos trabalhando forte para acompanharmos e permitirmos esse crescimento, atendendo as demandas com a precisão, a assertividade e a velocidade necessárias. O desafio é enorme, e a vontade de acertar, maior ainda. 

Quais os seus principais planos à frente da superintendência e quais ações prioritárias? 

Temos trabalhado bastante para melhorarmos nossas ações administrativas internas, com a finalidade de promovermos maior agilidade nos atendimentos ao público externo. Ampliamos nosso quadro de colaboradores administrativos, e vamos continuar na busca da prestação de um serviço de excelência para atender às demandas do Agro capixaba. Para ser superintendente do Mapa, a gente assume com o carro andando, pois as atividades exigem uma dinâmica de trabalho muito forte e ainda precisamos abrir o leque de realizações. Para isso, temos que estruturar ainda mais a base para que possa sustentar os projetos que estamos trabalhando. Para se ter uma ideia, todos os projetos de origem em emenda parlamentar, que distribuem benefícios aos produtores rurais, são operados pelo Mapa.

Como a superintendência tem atuado e contribuído no fluxo das operações de comércio exterior pelo ES?

Importante salientar que o Mapa é uma entidade de múltiplas relações com o setor produtivo e dono de uma atuação plural nas cadeias produtivas agropecuárias, seja para atendimento do mercado interno, como também para o mercado internacional. Temos uma equipe técnica que, apesar de muito reduzida, é extremamente competente, multidisciplinar e está sempre de prontidão para atender as demandas do setor produtivo. Tivemos nos últimos anos muitas mudanças regimentais e operacionais, dentre as quais podemos destacar a gestão regionalizada das unidades do Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional) e as Centrais de Certificação. Tais procedimentos foram adotados com o intuito de promover maior celeridade aos trâmites dos processos internalizados no Vigiagro. Neste sentido, temos conduzido um trabalho, promovendo todo o apoio necessário à boa atuação do Vigiagro, além de estarmos conversando com os atores do comércio exterior capixaba, no sentido de entendermos as demandas para podermos melhor atendê-las. Nosso perfil é de resultados e é disso que o setor precisa e necessita.

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