Como o comércio Brasil-Egito evoluiu nos últimos anosPublicado em 06/02/2023 Nos últimos anos, o Egito e o Brasil abriram diversas possibilidades de mercado nos dois sentidos. Entre os fatores que impulsionou o movimento em ambos os lados, uma das mais emblemáticas foi o acordo de livre-comércio que o país árabe estabeleceu com o Mercosul. Em 2018, o Brasil passou a ter um adido agrícola na capital egípcia. Foi a primeira vez que o País teve o cargo ocupado no Egito. Agora, Cesar Simas Teles está encerrando a missão e passando o bastão para Rafael Mohana, que será o novo adido agrícola brasileiro no Cairo. Nesses quatro anos, a embaixada do Brasil no Cairo recebeu delegações como do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, chefiado nas ocasiões pela ministra Tereza Cristina e depois por Marcos Montes. Em outros momentos, aberturas de mercado foram conquistadas. No caso do Brasil para o Egito, passou a ser permitido o embarque de produtos lácteos, além de exportação de caprinos e ovinos. No caso desse rebanho em pé o objetivo é a reprodução, para melhorar o plantel egípcio. Já do lado do Egito, havia uma demanda por abrir mercado de alho e frutas cítricas, que foi concluída. Em processo de transição, os adidos foram recebidos, junto com o embaixador do Brasil no Cairo, pelo ministro da Agricultura e Recuperação de Terras do Egito Outra conquista foi a habilitação de 42 novas plantas de frigoríficos, entre as que se dedicam a carnes bovina e de aves, para embarques ao país árabe. Outros avanços foram em produtos processados, como nuggets e salsicha. Já na parte vegetal, houve esforços para fomentar a exportação de semente de hortaliça. " Outros trunfos foram a abertura dos mercados de algodão em pluma, e de banana brasileira para os egípcios. "O Brasil já está exportando a banana. Estamos em fase de testes. A partir de maio a previsão é ampliar isso para um volume bem maior. É um mercado anual de em torno de US$ 7 milhões a US$ 8 milhões, que predominantemente os frutos ainda vêm do Equador. Mas com o acordo Mercosul-Egito há a perspectiva de o Brasil crescer e em dois anos dominar o mercado. Temos a vantagem competitiva de que enquanto a tarifa do Equador é de 60%, a do Brasil é de 5%. E neste período de dois anos, por causa do acordo, vai ser zerada", explicou Teles. |
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Fonte: Agência Anba