Ambiente fiscal sólido do ES e estratégias para atrair investimentos são destaques em painelPublicado em 15/05/2025 Durante o painel "Ambiente de negócios em evolução: reforma tributária e atração de investimentos no ES”, realizado no evento Acelera Espírito Santo, o secretário de Estado da Fazenda, Benício Costa, e o subsecretário Thiago Venâncio apresentaram um panorama da solidez fiscal do Espírito Santo e os principais impactos da reforma tributária no ambiente de negócios no estado.Benício destacou que o Espírito Santo é, há 13 anos consecutivos, avaliado com nota A em capacidade de pagamento e referência nacional em gestão fiscal. Com dados que reforçam a qualidade das informações contábeis e fiscais prestadas aos órgãos competentes, o estado lidera rankings nacionais de equilíbrio e solidez fiscal. A apresentação evidenciou ainda a importância do Fundo Soberano capixaba — eleito o terceiro melhor do mundo e o melhor da América Latina — das receitas oriundas do petróleo e gás natural. O painel também detalhou os principais pontos da reforma tributária em curso no país, com ênfase na extinção e compensação de benefícios fiscais, os novos fundos constitucionais (como o Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais - FCBF e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional - FNDR) e os impactos esperados até 2032. Segundo o subsecretário Thiago Venâncio, o Espírito Santo tem se preparado com antecedência para este novo cenário, adotando medidas que garantem segurança jurídica e competitividade para quem deseja investir no estado. Entre os destaques, estão os incentivos fiscais locais — como o crédito presumido para atacadistas, previsto na Lei nº 207/2024 — e a ampliação do INVEST/ES, que garante diferimento de ICMS em importações realizadas por empresas sediadas no Espírito Santo, inclusive nas operações interestaduais. "O Espírito Santo está entre os poucos estados da federação que poderão criar políticas de subsídio fiscal mesmo com o fim dos incentivos. Isso representa uma possibilidade — e uma oportunidade — que só é viável graças à organização fiscal do nosso estado”, afirmou Benício. Palestras A programação do evento contou ainda com duas palestras de destaque. Na primeira delas, o COO da Ayko Technology, Guilherme Iglésias, trouxe um panorama atual da cibersegurança no Brasil. Ele citou que 90% das empresas aceleraram a digitalização desde 2020, que a dependência de sistemas e dados aumentou, mas nem sempre com a devida evolução na maturidade em segurança digital. "O Brasil é um dos países que mais sofre ataques cibernéticos no mundo. Temos o dado de que 66% das empresas brasileiras sofreram ao menos um ataque em 2024. O custo médio de uma violação no Brasil foi de US$ 1,36 milhão”, detalhou. Já Gustavo Serrão, presidente da Vports, abordou em sua apresentação o potencial logístico do Espírito Santo, com foco na atuação da companhia, destacando o modelo de atuação da companhia, que se tornou a primeira autoridade portuária do país. "É um modelo novo, que exigiu aprendizado e adaptação na gestão. Já vemos resultados sendo acelerados por meio de parcerias, e temos um caminho promissor a ser construído, aproveitando todo o potencial da nossa localização estratégica”, afirmou. |
|||
| |||
| |||
Visitas: 89
Autor:
C
C2 Press